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O Edital Mãe Gilda Ogum 2024,çõ813 bet login - promovido pelo Ministério da Igualdade Racial em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, abre as inscrições nesta sexta-feira, (02). Seu objetivo é apoiar financeiramente iniciativas de povos de terreiros e comunidades de matriz africana, atuantes na economia do axé, cultura e agroecologia. As inscrições podem ser realizadas até 21 de março, na plataforma Prosas.

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O lançamento oficial foi realizado no último domingo (21), em Salvador, no Ilê Axé Abassá de Ogum – terreiro da nação ketu/nagô fundado em outubro de 1988 por Mãe Gilda, hoje liderado por sua filha e atual, Mãe Jaciara de Oxum.  

Podem propor projetos organizações privadas sem fins lucrativos e organizações da sociedade civil com existência de pelo menos um ano, localizadas em território de comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro, ou que sejam atuantes nesta área. As propostas deverão comprovar histórico de atuação no território onde será desenvolvido projeto.

Também podem-se inscrever grupos ou coletivos sem personalidade jurídica, baseados e atuantes em territórios de comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro. Neste caso, as organizações precisam ser representadas por outra que esteja juridicamente constituída, reconhecidas através de uma carta de anuência da liderança.

Serão contempladas ações que valorizem e fortaleçam a cultura afro-brasileira, a preservação do meio ambiente e a oferta de bens e serviços inovadores em todo o território brasileiro. Cada projeto poderá ser contemplado com valores de até R$ 50 mil, dentro de sua linha de atuação. A proposta é atender 30 terreiros nessa primeira fase do edital.

O edital completo e as inscrições estão disponíveis aqui.


Mãe Gilda

Mãe Gilda de Ogum foi uma iyalorixá baiana vitimada pela intolerância religiosa. Fundadora do Ilê Asè Abassá, ela foi atacada dentro de seu próprio terreiro. O trauma contribuiu para os problemas cardíacos que a levariam à morte.

Posteriormente, a Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a pagar uma indenização aos familiares de Mãe Gilda, bem como a exibirem uma retratação em seus canais de televisão. Em 2007, foi aprovada a lei que instituía a data de sua morte, 21 de janeiro, como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Fonte: BdF Bahia

Edição: Gabriela Amorim


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